Ah...Como repousa agora minha alma,
Se o sangue não fosse tão inquieto,
Somente talvez, imagino que iria ir...
Agora, a abelha quer destruir seu mel,
As borboletas, arrancarem suas asas.
O corvo quer deitar-se sobre o leito da mágoa,
A vida torna-se agora, insuportável,
A escuridão consome seus olhos e a morte rouba o seu amor
Mas, tudo isso é inconsolável.
Vampiros bebem de meu sangue,
Enquanto eu observo o esplendoroso corvo,
E vejo uma lágrima brotar em seu sombrio rosto.
Deite-se agora, sobre a chuva,
Sobre o seu próprio erro
Sem amor, não há ódio!
Sem guerra, não há paz!
E sem você?De nada sou capaz!
Grita agora, à noite,
Enquanto o sol repreende a escuridão,
E seus abraços frios, vão desaparecendo,
Seu rosto sombrio, aos poucos esmaecendo
E como é um ser das sombras,
Com a noite vai se escondendo.
Larissa Alves R.
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